terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Escrito em 03 ou 04 de setembro, a tarde:


"Tô aqui, sentada, esperando você chegar. Que raiva eu senti hoje. Imaginei tudo diferente pra o nosso fim de semana. No mínimo eram duas noites dormindo ao teu lado. teu corpo junto a meu, abraços e beijos.

Era o mínimo que eu esperava pra nós... Mas talvez meu erro seja exatamente esse: tenho criado expectativas demais. Eu nem ser como vai ser amanhã. Eu não quero te tratar com esperança para os meus próximos 90, 180, 365 dias. Vou pendurar os planos do mês que vem e me segurar só no encontro quase marcado para próxima semana.

Talvez o ideal fosse colocar uma regra, do tipo "não marcamos mais nada". E ai quando batesse a vontade, quando a gente pudesse ou conseguisse trocar algo já marcado por "nós", então nos veriamos e dane-se a expectativa de semanas. Elas seriam bichos menores. Seriam bichos de horas e não de dias.

23 anos e eu ainda não aprendi a esperar nada. Maldita ansiedade, maldito prazer pelas pernas bambas e coração acelerado. Eu já posso amadurecer rs Tô com a impressão que leva uma vida inteira pra você chegar aqui."



No fim de semana seguinte eu descobri que era alguém com namorada, que mentiu por mais de um mês pra mim. Amadurecer? Com tanta cacetada, virou obrigação.

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